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  • proximasessao

Você sabe dizer qual a diferença entre o cappuccino brasileiro e a receita tradicional lá da Itália?

Muitos o conhecem com cane

la, cacau e outras delícias, mas poucos imaginam que a versão original criada há séculos na Itália nem levava café espresso. Era café coado, acredita?! A explicação é simples: quando sua receita foi elaborada pelo monge Marco D’Aviano no século XVII, as máquinas de expressos nem existiam ainda. A primeira patente dessa tecnologia foi registrada apenas no ano de 1901 pelo Sr. Luigi Bezzera (mas isso é assunto para outro post).


Voltando ao monastério, a versão de Marco levava café filtrado, leite e mel. A bebida ficou famosa na região, conquistou fãs e ganhou esse nome em referência às roupas usadas pelos monges franciscanos que tinha um capuz: cappuccio (capuz) e ino (sufixo de diminutivo do idioma italiano). Anos depois, com a revolução industrial e a investida italiana em popularizar as máquinas de espresso no mundo todo, o café filtrado foi substituído pela potência dos espressos e o mel foi retirado da receita.


Atualmente, a receita tradicional do cappuccino italiano leva: 1/3 de espresso; 1/3 de leite vaporizado; 1/3 de espuma de leite na xícara de 150ml a 180ml e pronto! Nada mais na xícara, apenas café e leite. Já na versão brasileira, a base é a mesma sempre acompanhada/incrementada com ingredientes como chocolate, doce de leite, chantilly, canela, pó de cacau e até mini-bombons e trufas são depositados no fundo da xícara.

Lembre-se que não existe a melhor ou a pior! Existem versões diferentes de cappuccino (desde original até as adaptadas) para todos os gostos. Nossa sugestão é que você sempre pergunte como a cafeteria ou padaria serve o cappuccino. Se você prefere a versão tradicional, tenha certeza de que o/a barista entendeu o que você pediu para evitar erros.

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